terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Faça você mesmo: ecobags feitas de camisetas velhas



Sabe aquela camiseta que você ganhou de brinde e nunca usou, ou aquela outra que já está velha e só serve para usar dentro de casa? Agora ela pode ter uma nova serventia. Com alguns cortes e uma costura simples é possível transformar uma camisa comum em uma ecobag exclusiva e sustentável. Confira!

Materiais:
• Camisa de algodão (por serem mais resistentes, os tecidos mais grossos funcionam melhor. Já o tamanho fica ao seu critério: quanto maior a camisa, maior será a sacola);
• Alfinetes;
• Canela ou lápis;
• Prato;
• Tesoura;
• Máquina de costura.

1º passo: Retire as mangas

Estire sua camisa sobre uma mesa e corte as mangas. Certifique-se de não cortar as costuras, pois isso deixará a sua ecobag mais resistente.

2º passo: Retire a gola

Agora você irá recortar a gola, que será a alça da sua sacola. Mas antes, marque com o lápis ou canela o local exato do corte. Para facilitar a marcação, posicione o prato em cima da gola com metade do seu diâmetro sobre a camisa e a outra metade para fora. Agora é só marcar e recortar. Quando maior o círculo, mais fina (e frágil) será a alça.

3º passo: Marque o local da costura


Vire a camiseta ao avesso e marque com os alfinetes o local onde irá costurar a base da sua futura ecobag. É nesse momento também que você irá definir o comprimento da sua bolsa.

4º passo: Costure


Chegou o momento de usar a máquina de costura para fechar o fundo de sua sacola. Pode usar o tipo de costura que preferir. Para torná-la ainda mais forte, reforce a costura do fundo e das quinas da ecobag. Você ainda pode colocar bolsos na parte de dentro da sacola.
Está pronto!


Agora é só desvirar sua ecobag e usá-la aonde quiser! Ela pode carregar as a compras do supermercado, os livros da faculdade, as roupas da academia ou o que mais você precisar. Você ainda pode fazer várias sacolas, com estampas e tamanhos diferentes, e distribuir entre seus amigos e familiares. Uma lembrança barata, fácil e sustentável para manter por perto e usar sempre que precisar.

Fonte: Instructables

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Reaproveitando Tampas de PET

Uma excelente idéia -fácil fácil...

Idéia para reciclar tampas de pet - é melhor do que prendedores ou aramados!

Corte logo abaixo do gargalo usando tesoura ou outro cortador.


Passe o saco plástico por dentro do gargalo cortado.


Depois basta fechar com a tampa. E pode usar nas embalagens de mantimentos, pães etc!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

EcoLinks


Uma seleção de sites com diversos temas inerentes ao meio ambiente. Navegue por este mar verde e explore ilhas repletas de conhecimentos, informação e boas oportunidades!

http://paginasverdes.org
Agenda com eventos, matérias, dicas para o dia-a-dia, oportunidades profisionais, bioconstruçcão, biopsicologia e muito mais, além de ótimos e variados links.

http://www.justicaambiental.org.br
Site da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, que luta pelos direitos sociais com qualidade de vida coletiva e preservação do meio-ambiente.

http://www.envolverde.com.br
Jornalismo com uma pegada ambiental, que fala sobre legislação, sustentabilidade, tratamento de resíduos, saúde, educação, cultura… Sempre carregando na tinta verde.

http://www.coletivoverde.com.br
Eventos, entrevistas, moda ecológica, design sustentável, consumo consciente, vídeos para assistir online ou baixar. É muita gente e muita coisa acontecendo.

http://permacoletivo.wordpress.com/materiais-para-downloads/
Maior acervo de Permacultura para Downloads!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Seja um EcoAtivista, não um EcoChato ou EcoPoser


PARTE 2

Você deve ter notado que, na primeira parte deste texto, evitou-se dizer “faça, isso, faça aquilo”. Não por falta de sugestões, elas existem às pencas, mas porque o objetivo principal aqui, ao invés de lançar palavras de ordem ao vento, é induzir à reflexão que leva ao despertar de uma nova consciência. No entanto, existem dois erros clássicos cuja abordagem objetiva se faz necessária.

Não encha o saco das pessoas. Não faça EcoTerrorismo. Se a sua presença virar sinônimo de um dedo apontado e “Olha o que você está fazendo! Sabe as consequências disso pra natureza?”, ou mesmo ferozes olhares de reprovação, as pessoas vão começar a te evitar. Quando as pessoas são ideologicamente acuadas, agem instintivamente: fogem ou atacam. Adquira conhecimento, esteja disponível e faça com que seja um prazer trocar idéias com você.

Não dê uma de papagaio. Não faça EcoSPAM. Utilizando um exemplo prático: é anunciado um evento na área ambiental. Logo, centenas de pessoas começam a postar o link da notícia no Tweeter. Aí você vê e “retuíta”. Acontece que isso não é serviço nenhum. É mais do que provável que nem a pessoa que te mandou o link, nem você, nem aqueles que passaram sua mensagem adiante compareçam ao tal evento. Você acha que é um acontecimento relevante? Então vá e compartilhe depois as suas impressões. Ou simplesmente divulgue, se não puder ir, mas de maneira dirigida e pertinente. A EcoDivulgação deve sempre aproveitar os contextos da criatividade e da relevância.

Para abrir o bico com propriedade em defesa nos animais, das plantas e de novos hábitos de vida, além da sua própria evolução e do EcoSimancol, o legítimo EcoAtivista precisa munir-se de informações e investir sistematicamente na ampliação de seus conhecimentos, através de leituras, cursos, grupos de discussão, ações voluntárias, etc. Aqueles que se aventuram a percorrer essas trilhas, mesmo sem a preocupação de buscar seguidores ou reconhecimento, neste ponto da jornada já podem olhar para trás e enxergar o quanto progrediram. E quantas pessoas foram modificadas, por muito ou pouco que seja, graças às sementes plantadas ao longo do percurso. As maiores vitórias dos EcoAtivistas são alcançadas assim, passo-a-passo, através de pequenas conquistas.

Essa é uma viagem que pode levar a lugares e situações surpreendentes! A Maloca Sustentável, por exemplo, é o local de convergência de um grupo desses caminhantes. Um jardim onde o trabalho conjunto de profissionais da tatuagem, música eletrônica, comunicação, dança, artes plásticas, biologia, jornalismo, geografia, arte-educação, permacultura e bioconstrução já começa a dar seus primeiros frutos.

Prepare sua bagagem, dê os primeiros passos e siga confiante. Se as suas pegadas forem firmes, outros as seguirão. ;-)


Por Daniel Gandra



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Seja um EcoAtivista, não um EcoChato ou EcoPoser

Este texto, dividido em duas partes, é destinado àqueles que não conseguem mais manter a neutralidade face às condutas responsáveis pela degradação contínua de nossos recursos naturais. Seu objetivo é apresentar os conceitos primordiais de EcoAtivismo e fornecer algumas dicas importantes para quem deseja passar da indignação passiva à ação.




PARTE UM


Vivemos uma época intensa, em todos os aspectos. Um tempo de transformação, devidoa múltiplos fatores. Mas existe um tema que, cada vez mais, gera uma convergência global em torno de sua análise, discussão e atuação: o meio ambiente. Uma expressão que não apenas virou moda, como aparece cada vez mais inserida no universo empresarial. Um assunto hoje não mais restrito a círculos de profissionais, estudiosos e grupos ativistas, permeando também o dia-a-dia de donas de casa, estudantes e cidadãos em geral, como eu que escrevo este texto e você.


Tem gente que conversa esporadicamente, tem quem fale sobre isso o tempo todo apenas para demonstrar sua erudição, tem de tudo nesse amplo departamento chamado Percepção e Reação. Inclusive pessoas que se cansam de tanta conversa e sentem-se imbuídas da missão de efetivamente lutar pela preservação da natureza, pelo florescer de uma nova consciência.


É neste momento que surge a primeira questão fundamental: como é que a gente se alista no Exército Verde? A resposta, felizmente, é de múltipla escolha e todas as alternativas estão corretas.


Você pode começar logo da maneira mais eficaz de todas: na sua casa. No seu corpo. Na sua vida.

A primeira e mais revolucionária mudança que uma pessoa pode promover é em sua própria natureza. Se o objetivo é influenciar, o exemplo pessoal é muito mais eficaz que a mais rebuscada argumentação. Existem muitos hábitos que podem ser reavaliados. Será que você precisa todo mês de mais uma calça, mais um tênis, mais um eletrônico? Será que você consegue parar de comer carne? Será que você capaz de gerar menos lixo? Ou melhor ainda: de selecionar o que descarta para facilitar a reciclagem? Quem adere ao EcoAtivismo precisa se dispor a uma profunda mudança em seus arraigados valores e costumes, antes de pensar em mudar seu vizinho ou o mundo.


Os efeitos imediatamente visíveis de suas novas escolhas não são nada frente à imensa e complexa cadeia de eventos que elas influenciam.

Sabemos que a lógica de mercado, em nossa economia, sempre visa o lucro imediato. Foi antes de tudo esta predisposição que instituiu inúmeras práticas exploratórias destrutivas que se perpetuam a gerações em nosso planeta, resultando em calamidades ambientais e imensas desigualdades sociais. Mas, historicamente, sempre que se atingiu uma massa crítica de pessoas militando ativamente por um mesmo ideal, uma revolução ocorreu. O Big-Bang de um universo pessoal em transformação gera ondas que tocam e transformam indefinidamente os mais variados receptores e dimensões em seu caminho.