
Materiais:
• Alfinetes;
• Canela ou lápis;
• Prato;
• Tesoura;
• Máquina de costura.
1º passo: Retire as mangas

2º passo: Retire a gola

3º passo: Marque o local da costura

4º passo: Costure


Fonte: Instructables
PARTE UM
Vivemos uma época intensa, em todos os aspectos. Um tempo de transformação, devidoa múltiplos fatores. Mas existe um tema que, cada vez mais, gera uma convergência global em torno de sua análise, discussão e atuação: o meio ambiente. Uma expressão que não apenas virou moda, como aparece cada vez mais inserida no universo empresarial. Um assunto hoje não mais restrito a círculos de profissionais, estudiosos e grupos ativistas, permeando também o dia-a-dia de donas de casa, estudantes e cidadãos em geral, como eu que escrevo este texto e você.
Tem gente que conversa esporadicamente, tem quem fale sobre isso o tempo todo apenas para demonstrar sua erudição, tem de tudo nesse amplo departamento chamado Percepção e Reação. Inclusive pessoas que se cansam de tanta conversa e sentem-se imbuídas da missão de efetivamente lutar pela preservação da natureza, pelo florescer de uma nova consciência.
É neste momento que surge a primeira questão fundamental: como é que a gente se alista no Exército Verde? A resposta, felizmente, é de múltipla escolha e todas as alternativas estão corretas.
Você pode começar logo da maneira mais eficaz de todas: na sua casa. No seu corpo. Na sua vida.
A primeira e mais revolucionária mudança que uma pessoa pode promover é em sua própria natureza. Se o objetivo é influenciar, o exemplo pessoal é muito mais eficaz que a mais rebuscada argumentação. Existem muitos hábitos que podem ser reavaliados. Será que você precisa todo mês de mais uma calça, mais um tênis, mais um eletrônico? Será que você consegue parar de comer carne? Será que você capaz de gerar menos lixo? Ou melhor ainda: de selecionar o que descarta para facilitar a reciclagem? Quem adere ao EcoAtivismo precisa se dispor a uma profunda mudança em seus arraigados valores e costumes, antes de pensar em mudar seu vizinho ou o mundo.
Os efeitos imediatamente visíveis de suas novas escolhas não são nada frente à imensa e complexa cadeia de eventos que elas influenciam.
Sabemos que a lógica de mercado, em nossa economia, sempre visa o lucro imediato. Foi antes de tudo esta predisposição que instituiu inúmeras práticas exploratórias destrutivas que se perpetuam a gerações em nosso planeta, resultando em calamidades ambientais e imensas desigualdades sociais. Mas, historicamente, sempre que se atingiu uma massa crítica de pessoas militando ativamente por um mesmo ideal, uma revolução ocorreu. O Big-Bang de um universo pessoal em transformação gera ondas que tocam e transformam indefinidamente os mais variados receptores e dimensões em seu caminho.
O Eco Arte Cultura vai reunir ambientalistas, educadores, cientistas, organizações públicas e privadas, entidades culturais, estudantes e interessados nas questões ambientais.
A programação gratuita reúne uma série de oficinas com os seguintes temas: Alimentação Viva, Qualidade da Água na Visão da Saúde Pública, Computadores Metareciclados, Vassouras Pet, Carteiras Tetra Park, Almofadas Ecológica, Bijuteria Natural, e outros.
O Eco Arte Cultura vai apresentar, ainda, exposições de arte, intervenções audiovisuais, apresentações musicais, de dança, teatrais, mostra de artes visuais.
As crianças também têm espaço garantido e poderão curtir o Eco Arte Criança, que este ano vai apresentar o grupo A Cura do Planeta, com apresentações em todos os dias do evento.
Duas palestras serão apresentadas durante o Eco Arte Cultura 2010. O coordenador da FUNASA, Pedro Villar, vai falar sobre “Qualidade da água e preservação dos recursos hídricos” e o secretário de Cultura do Ceará, Auto Filho, ministrará a palestra “Natureza é Cultura”.
SHOWS
Teatro, dança, Coral da COELCE, a banda Ska Brother (que mistura o calypso, jazz e o rhythm and blues americano) e o grupo Sobrajazz animam a segunda noite do festival.
A “Uirapuru Orquestra de Barro”, de Cascavel, e o quarteto da Marimbanda encerrarão a programação do Eco Arte Cultura.
SOBRE O ECO ARTE CULTURA
ECO ARTE CULTURA 2010
Data: 25,26 e 27 de novembro
Horário: A partir das 8h
Local: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, SESC SENAC Iracema e Teatro da praia.
Inscrições Gratuitas
Informações: www.ihab.org.br ou pelos telefones 3262 1559 / 3262 1175 / 8674 1559
Atividades nos municípios de Fortaleza, Sobral e Aratuba serão realizadas entre os dias 22 de outubro a 11 de novembro
A Permacultura se apresenta ao mundo como uma ferramenta para alcançar uma cultura de permanência, trabalhando em conjunto com a natureza para construir ambientes humanos sustentáveis. Acreditando nessa proposta, O Núcleo de Estudos e Práticas em Permacultura no Semi-árido – Neppsa - da Universidade Estadual do Ceará – UECE, em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Ceará – Senac/CE, Instituto Nordeste Cidadania (INEC), Associação Civil Terrazul, Instituto de Ecologia Social Carnaúba, Rede Permanece, Associação Maloca Sustentável, UniGaia – Brasil e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), realizam a I Jornada Permacultural do Ceará, entre os dias 22 de outubro a 11 de novembro, com atividades nos municípios de Fortaleza, Sobral e Aratuba.
A Jornada se desenvolverá numa seqüência de eventos articulados entre os parceiros. Cursos, palestras, rodas de diálogo, visitas técnicas, entre outras atividades, fazem parte da programação. Todos os eventos acontecerão em torno da vinda do permacultor Skye Riquelme, com décadas de experiência internacional em educação, formação e consultoria
Skye Riquelme
Além do permacultor Skye Riquelme, se fará presente também durante a Jornada, Stefano Soldati, Presidente da Academia Italiana de Permacultura e especialista em construção ecológica, que vai contribuir apresentando algumas de suas técnicas construtivas e mostrar um panorama sobre a permacultura na Europa.
De acordo com Luciana Campos, presidente da Associação Maloca Sustentável, a idéia da Jornada surgiu da articulação entre as diversas entidades que difundem no Ceará a prática da Permacultura. “Sentimos a necessidade de alcançar mais pessoas, de potencializar recursos, atingindo mais resultados na socialização da Permacultura. Através dessa jornada, pretendemos formar permacultores e educadores em permacultura que sejam multiplicadores em suas localidades e microregiões, suprindo, dessa maneira, uma lacuna existente na educação para a sustentabilidade no nosso estado”.
A solenidade oficial de abertura da Jornada acontece no dia 24 de outubro, às 19h no Senac Iracema, em Fortaleza, sendo aberta ao público. Na ocasião, será apresentado um vídeo-documentário sobre a linha do tempo e o estado d’arte da permacultura no Ceará.
Mais informações:
Skye Riquelme
Natural de Melbourne, Austrália. Máster em ''IESD''/Integrated EcoSocial Design (Design Integrativo de Sistemas EcoSociais) pela Gaia University International. Certificado em Design de Permacultura pelo Permaculture Institute (Austrália). Formação
Sobre a Permacultura
Conceito criado na década de 70, pelos ecologistas australianos Bill Mollinson e David Holmgren, a Permacultura acredita que cada ser humano deve ser responsável ambientalmente pela sua existência e deve se envolver cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos da vida. Seguir esses princípios e os colocar em prática em tudo que nos rodeia, como abrigo, alimento, saúde, bem-estar, transporte, educação e energias sustentáveis, interagindo criativamente com a natureza e projetando, criando e gerenciando as nossas ações em hamonia com o meio ambiente, é o método de planejamento, atualização e manutenção de sistemas de escala humana ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Programação da Jornada:
Data | Atividade |
23/10 | Ciclo de Conversa acerca da Educação, Permacultura e Ecovila para a comunidade em geral; Visita ao Núcleo Mestre Sidon, para troca de experiências com pessoas do Novo Encanto, em Sobral. |
24/10 | Cerimônia oficial de abertura da jornada, no auditório do Senac Iracema, em Fortaleza, com a apresentação da linha do tempo e do estado d’arte da permacultura no Ceará. |
| Curso de Educação em Permacultura, ministrado por Skye Riquelme, na UECE, evento promovido e organizado pelo NEPPSA. Palestra aberta ao público no Auditório Central da UECE com o tema a “Permacultura no contexto acadêmico dia 25/10. |
30/10 | Pic-nic permacultural na Praça da Gentilândia, concomitantemente com a Feira Agroecológica do Benfica. (manhã) Visita-técnica à Comunidade de Sussuí, Quixadá, para conhecer o Projeto de Desenvolvimento e Integração Comunitária do Instituto Nordeste Cidadania – INEC (tarde) |
| Início do Curso de Design em Permacultura – PDC na Reserva Particular do Patrimônio Natural - Ecosítio da Cultura Permanente, no município de Aratuba, Maciço do Baturité. |
Assessoria de Imprensa: Juliana Lacerda (85) 9999.4939
Foi com muita alegria e satisfação que realizou-se no dia 12 de outubro de 2010 a comemoração do aniversário da Escolinha de Surfe da Abreulândia.
Estiveram presentes ativistas da permacultura que deram uma super aula de ecologia e ensinaram como plantar e cultivar uma horta ecologicamente correta aos professores da rede estadual e municipal que são amigos do projeto e também se fizeram presentes.
Além dessa turma ecológica, os alunos da Escolinha de Surf da Abreulândia assistiram a um divertido show dos palhaços Marróia e Mah que animou a todos.
Graças ao trabalho do guerreiro Magão e amigos, e ao apoio de várias pessoas e entidades, a Abreulândia teve uma grande celebração de surfe.
Parabéns a todos que fazem parte do Abreulândia Surfe Clube e da Escolinha de Surfe da Abreulândia.
Nós do Manobra Radical apoiamos esse projeto sabendo que esse tipo de iniciativa é de suma importância para a formação integral das crianças e jovens das comunidades envolvidas no projeto, constituindo assim, um instrumento de promoção de uma cultura de paz, de hábitos saudáveis através do esporte e da criação de oportunidades.
Maiores informações pelo email: magaodamagic@hotmail.com ou pelo telefone: (85) 8847-6616
No Brasil, existem mais residências com aparelhos de TV (95%), telefone (84%) e DVD (72%) do que ligadas a redes de esgotos ou a fossas sépticas (59%). É o que diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), realizada em 2009 e divulgada há um mês.
Quem não tem esgoto nem fossa dispensa os dejetos a céu aberto e, direta ou indiretamente, tudo acaba nos rios, lagos, mar e outros corpos d’água. Quem tem o esgoto coletado envia os dejetos para alguma estação de tratamento, que reduz a poluição orgânica e devolve a água mais ou menos limpa para rios, lagos e mar. Isso quando existe de fato algum tratamento, pois boa parte das redes de esgotos apenas faz a coleta em domicílio, concentra a sujeira, e também a destina aos corpos d’água, sem qualquer tratamento.
Seja como for, tratar esgotos a ponto de ‘lavar a água’ e deixá-la limpinha, livre até de bactérias, ainda é uma meta distante. Para alcançá-la, não basta recorrer aos métodos tradicionais de tratamento de dejetos. É preciso inovar. Exatamente o que fazem pesquisadores como Mauro Parolin e Jefferson de Queiroz Crispim, ambos da Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), no Paraná.
Eles desenvolveram um modelo de tratamento dos esgotos domésticos para propriedades rurais, escolas e condomínios, capaz de tratar 95% da sujeira. E deixam os últimos 5% por conta dos cauxis, como são genericamente chamadas várias espécies de esponjas de água doce, que se alimentam de bactérias e livram o precioso líquido de qualquer contaminação biológica.
“Na estação de tratamento por zonas de raízes, primeiro filtramos os dejetos em brita e areia, depois fazemos o líquido circular pelas raízes de plantas aquáticas, retirando 95% da carga poluidora. Em seguida, a água passa por mais uma caixa com as esponjas e elas fazem um último trabalho de limpeza, retirando as bactérias”, explica Parolin. “Os cauxis são animais filtradores por natureza. Eles filtram a água para obter seu alimento, que são os micro-organismos”.
Os pesquisadores do Paraná já instalaram suas estações de tratamento em diversas propriedades rurais e em escolas e estão ajustando a forma de operação para chegar a uma rotina fácil de ser seguida por leigos. Paralelamente, estudam maneiras de reproduzir as esponjas em cativeiro para acrescentá-las à caixa de purificação final, nestas estações. “Nossa preocupação é usar, em cada região, apenas espécies locais, de modo a não causar desequilíbrios, pois a água limpa é devolvida aos rios e uma espécie de outra localidade poderia se tornar invasora. Na estação, as esponjas ficam contidas, mas elas lançam seus ‘embriões’ na água corrente”.
Especialista em cauxis, a pesquisadora Cecília Volkmer Ribeiro, do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, incluiu 11 espécies brasileiras na Lista Vermelha do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). São esponjas de ocorrência muito restrita, limitada a algumas lagoas.
As espécies menos ameaçadas, no entanto, poderiam ter uso comercial. E a pesquisadora aponta outras particularidades desses organismos, com potencial a ser desenvolvido. “As esponjas de água doce produzem biosílica, um material com muitas aplicações possíveis, até como chips de computador”, diz. A biosílica se encontra nas espículas, um tipo de espinho de que é constituída a estrutura do animal.
Conforme relata Cecília, algumas etnias indígenas utilizavam estas espículas para tornar suas cerâmicas mais resistentes, caso dos Carajás. “Isso no passado, os Carajás atuais não mantiveram a tradição deste tipo de cerâmica”, comenta. Mas nas peças antigas, o desenho das espículas chega a ser visível em meio à argila moldada.
No Centro-Oeste, as espículas são utilizadas na produção de cerâmica refratária, inclusive para exportação. A forma de exploração, porém, não é sustentável. O ideal seria promover a criação de esponjas para não depredar as concentrações naturais. “Há um projeto neste sentido destinado a lagos de hidrelétricas”, observa a especialista. “A esponjicultura de água doce poderia produzir o único bem mineral renovável de que temos notícia!
Taí a sugestão para as concessionárias operadoras de hidrelétricas: além de produzir energia, que tal entrar no ramo das biosílicas?
Foto: Vanessa de Souza Machado – Esponja (mancha verde) da espécie Oncosclera jewelii em ambiente natural, no rio Tainhas, RS
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/biodiversa